Poços artesianos clandestinos: uma ameaça para a saúde humana e da natureza.

Poços artesianos clandestinos: uma ameaça para a saúde humana e da natureza.

Poços artesianos clandestinos são aqueles perfurados sem a autorização e regulamentação do DAEE – Departamento de Águas e Energias Elétrica. O que muita gente não sabe é que além de ser crime, passível de multa que pode chegar a até 300 mil reais, essa prática traz riscos para a saúde humana e ameaça o futuro da natureza.

O primeiro grande problema que os poços clandestinos podem trazer é a possibilidade de contaminação da água. Quando se tem um canil ou um galinheiro ou até mesmo um posto de gasolina próximo a um poço mal construído, o risco de contaminação da água aumenta consideravelmente.

Outro grande risco é a sobre-exploração do recurso, ou seja, a sua utilização acima da sua capacidade, que pode prejudicar as águas que têm seu curso direcionado a nascentes, provocando assim sua escassez na região em que o poço foi perfurado. Além disso, a construção desses poços pode influenciar nos níveis de reservatórios, provocar afundamento dos terrenos, salinizar a água e provocar impactos negativos na biodiversidade.

Para a saúde humana, o impacto dessa prática pode ser fatal. Nitrato, nitrito e coliformes são alguns dos elementos encontrados nas águas de poços artesianos clandestinos. Segundo pesquisadores, a ingestão de nitrato está associada ao aparecimento de câncer no estômago e esôfago. Já o contato com coliformes pode acarretar em diarreia ou até mesmo na ocorrência da hepatite A.

Assim, para que um poço artesiano não traga riscos tanto para a sociedade quanto para o meio ambiente, é extremamente importante que a obra seja realizada por uma empresa séria e que atenda as diretrizes da legislação.

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